Insights

Os impactos da Jornada “Phygital” (físico e digital) no mundo dos negócios
Desafios e oportunidades oferecidas pela transformação digital
Quais são as novas demandas e os novos hábitos de consumo? Quais são as experiências exitosas do metaverso? E como as empresas podem repensar a maneira de trabalhar e de entregar novos produtos e serviços usando a tecnologia, mas inovando na relação física com as pessoas? Esses foram alguns dos assuntos discutidos na 6ª edição da conferência Futuro Rio. O evento realizado de forma hibrida, com apoio do FGV In Company, reuniu especialistas da área de tecnologia, e representantes de empresas de diversos setores para discutir sobre os desafios e as oportunidades oferecidas pela transformação tecnológica.
Mais de 25 palestrantes entre empreendedores, artistas e empresários compartilharam suas experiências relacionadas à fusão entre a tecnologia e o físico. A utilização experimental da realidade aumentada na indústria offshore foi um dos cases apresentados pela Petrobrás. A novidade foi o uso de óculos de realidade mista por profissionais nas Plataformas. Vitor de Oliveira, Engenheiro da Petrobrás, contou que o trabalho foi realizado com assistência remota de um profissional direto da base no Rio de Janeiro. “A experiência foi positiva pois não houve a necessidade de embarque para suporte e assistência técnica e com isso, ganhamos agilidade e redução de riscos e acidentes”, comentou.
A educação hibrida também foi pauta da conferência. Delmir Peixoto, Consultor em Metodologias e Tecnologias Educacionais da Petrobrás explicou que a empresa criou um laboratório específico para trabalhar a inovação com experiências de aprendizagem. “Nesse momento híbrido a gente está olhando muito para a educação e o colaborador on-line ou presencial precisa ter a oportunidade de aprender”, explicou. Também apresentou bons resultados de suas primeiras experiências na educação corporativa utilizando o metaverso.
Segundo Delmir, um dos grandes desafios foi implementar os cursos com as pessoas trabalhando em dias alternados. A solução para o problema, segundo ele, foi a criação de salas de aulas flexíveis com alunos presenciais e remotos interagindo por meio de recursos digitais.
Patricia Malavez que é Superintendente de Comunicação e Digital da FGV lembrou da adaptação feita durante a Pandemia para treinar os professores e migrar todos os cursos da Instituição para a modalidade presencial mediada por tecnologia. “Fizemos essa virada rapidamente e foi muito bem-sucedida”, avaliou. Patrícia ressaltou a importância das salas de aula hibridas. “A gente tem que atender a expectativa do aluno remoto que precisa interagir com o professor e com os colegas em sala de aula em tempo real”. A especialista também falou sobre o retorno ao trabalho pós pandemia “Precisamos criar propósito e modificar o ambiente para que os colaboradores se sintam motivados para o retorno presencial”, comentou.
Durante o debate, os especialistas discutiram sobre a utilização de ambientes virtuais chamados de metaverso. Muitas empresas e algumas universidades já utilizam esses ambientes de forma experimental para realizar eventos ou treinamentos com seus colaboradores ou consumidores. O espaço virtual oferece diversas possibilidades de compras, reuniões, educação e entretenimento como shows e jogos de futebol.
O cenário é amplo e o futuro do trabalho ainda é incerto, mas, as mudanças já estão acontecendo com ajuda da Inteligência Artificial e da Análise de Dados. A tecnologia é somente um aspecto dessa transformação e uma ferramenta. O que realmente importa são as pessoas e como elas evoluem nesse novo ambiente.
Quer saber mais sobre as soluções educacionais corporativas personalizadas do FGV In Company? clique aqui.
