Por que investir em educação corporativa?

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Insights

Executiva fazendo apresentação para dois homens diante de uma tela com gráficos em um escritório moderno
18/08/2021

Por que investir em educação corporativa?

Os impactos da falta de força de trabalho qualificada em uma organização são muitos e significativos. Há muito se sabe que ela é fonte de vantagem competitiva.

Por outro lado, quando faltam profissionais com as competências necessárias, inovar passa a ser um problema, metas de crescimento não são alcançadas, a produtividade cai, e cada vez mais oportunidades de mercado são perdidas.

Diante deste cenário, fica cada vez mais evidente a necessidade de investir na educação corporativa. Veja por que uma organização deve investir nessa área.

Apenas contratar pode não ser a solução

Contratar parece, a princípio, uma solução imediata e descomplicada, e tem sido a resposta tradicional à carência de profissionais qualificados. Entretanto, ela nem sempre resolve o problema no longo prazo e pode esconder alguns inconvenientes.

Em primeiro lugar, o problema estrutural de escassez de talentos no mercado não será endereçado. A transformação digital dos negócios mudou o jogo da disponibilidade de talentos no mercado. Na prática, isso significa que o profissional capacitado contratado recentemente poderá voltar ao mercado por conta de uma oferta mais atrativa, levando a organização de volta à estaca zero.

Além desta questão, há ainda os custos envolvidos no processo de contratação de um profissional. Soma-se aos custos conhecidos de seleção e recrutamento, os custos muitas vezes escondidos de adaptação dos novos profissionais à organização e sua cultura.

Finalmente, as pesquisas sobre competitividade mostram que o segredo para as organizações está em criar condições peculiares que as diferenciam dos seus concorrentes.

Às vezes isto está associado à maneira como atendem seus clientes, outras à forma como usam a tecnologia ou ainda à sua capacidade de inovar. Se ela concentra sua estratégia de pessoal em contratar talentos de fora, fica mais difícil construir estas características diferenciadoras.

Desenvolvendo talentos internos

Em contrapartida, o investimento na capacitação e qualificação de funcionários, costuma gerar menos despesas do que uma contratação externa.

Além disso, investir em educação corporativa traz outros benefícios como contar com um profissional que já conhece a cultura da organização, sua história e as metas a serem alcançadas.

Podemos citar ainda a satisfação dos colaboradores, que tem o seu tempo de trabalho e dedicação valorizados, e percebem este investimento como algo valoroso dentro do relacionamento organização - funcionário.

Vale ressaltar que o investimento na capacitação e na educação corporativa vai além do âmbito corporativo, afetando a sociedade como um todo.

Ao realizar este tipo de investimento, as instituições colocam em prática uma política de responsabilidade social corporativa, entregando à sociedade profissionais mais capacitados e preparados para a evolução econômica do país.

Em pesquisa global junto à mais de 5 mil CEOs realizada recentemente pela PwC, os executivos ressaltaram que contribuir para formar uma força de trabalho qualificada e capaz de se adaptar às transformações do ambiente de negócios, é a sua prioridade número um em termos dos resultados sociais gerados por suas empresas.

A adaptação no mundo corporativo

Outro argumento em prol do investimento em educação corporativa é a adaptabilidade organizacional. A sobrevivência de uma organização dentre um mundo em constantes mudanças, também está intimamente ligada à sua capacidade de adaptação.

Para o professor João Lins Pereira Filho, Diretor Executivo do FGV In Company, um elemento fundamental na capacidade adaptativa de uma instituição é a habilidade das pessoas em aprender coisas novas.

“Uma empresa se adapta bem a mudanças no seu ambiente, quando as pessoas também se adaptam. E as pessoas só se adaptam quando elas têm capacidade de aprender coisas novas. Aprender novas tecnologias, novas formas de trabalhar, de se relacionar.”

E para o professor, é justamente aí que o investimento em Educação Corporativa atua, ensinando primordialmente a aprender.

Ele vai além e alerta para os riscos de não destinar recursos à capacitação dos colaboradores:

“Uma empresa que não investe em capacitação e treinamento está arriscando seu futuro, por estar desenvolvendo menos capacidade adaptativa que seu concorrente que investe.”

Para ele, reside nesse investimento a força das instituições perenes, ou seja, corporações que atravessam crises e se mantém fortes e em evolução com o passar dos anos.

O professor cita alguns casos de empresas que se mantêm competitivas há décadas, mantendo seu crescimento e superando crises e outras adversidades.

O Banco Bradesco, o Banco do Brasil, (...), são organizações de sucesso, perenes, sólidas e ao mesmo tempo inovadoras. Todas elas com uma cultura de investir na prata da casa ao longo do tempo. (...) “Todas elas têm essa característica de investir na formação de quadros, no desenvolvimento do seu pessoal...”.

Cases de sucesso do FGV In Company, estas companhias acreditam na importância de estimular a formação e o progresso de talentos, e, na busca pela manutenção de uma equipe sempre antenada à próxima mudança no mercado.

Educação corporativa no dia a dia

Quando se trata de desenvolvimento de talentos no ambiente corporativo, é importante destacar que o investimento vai além das intervenções esporádicas, como eventos e treinamentos.

Para o professor João Lins, “O aprendizado acontece o tempo todo e em qualquer lugar. (...) As lideranças e os profissionais de educação corporativa têm que planejar experiências de aprendizado de maneira contínua.”.

Assim sendo, ele salienta que o aprendizado dentro do ambiente corporativo acontece em diversas ocasiões: no trabalho executado diariamente, nas experiências com as lideranças e pares, e finalmente nos encontros com especialistas.

Ou seja, além dos treinamentos formais, dos eventos e dos materiais didáticos, a capacitação acontece dentro de projetos, ou por meio de recursos como E-learning, E-books, Podcast, entre outros.

Para o professor, os diversos formatos flexibilizam o aprendizado, permitindo que os colaboradores encontrem seus próprios caminhos, uma vez que cada pessoa possui maneiras próprias de assimilar conteúdo. 

O FGV In Company atua promovendo o desenvolvimento de equipes e encontrando as melhores soluções para instituições de todos os segmentos.

Saiba mais sobre as soluções que podemos implementar em sua organização, conheça os cases de sucesso em nosso site.

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