Insights

Qual a relação entre o bem-estar organizacional e a Educação Corporativa?
Quando o assunto é Educação Corporativa, é comum pensarmos na reciclagem e aquisição de novas habilidades técnicas. Porém, ela pode ter um papel ainda mais relevante na rotina dos colaboradores quando aplicada na promoção do bem-estar no ambiente de trabalho, sendo uma ferramenta para fomentar a conscientização e desenvolver pessoas no que tange o bem-estar, podendo contribuir para a redução da síndrome de burnout, gerenciamento do estresse e melhora da saúde mental na organização.
Por isso, ao pensar numa estratégia de Educação Corporativa para sua organização, pode ser interessante levar em consideração também esses aspectos para que seja criado um programa que dê suporte não apenas profissional, mas também emocional ao seu time.
Conversamos com o professor do FGV Action em Gestão do Benefício Saúde e do Mestrado Profissional em Gestão da Competitividade (MPGC), Alberto Ogata, especialista em qualidade de vida, sobre os benefícios de investir no bem-estar dos seus funcionários. Continue lendo para saber mais!
Programas de qualidade de vida: um panorama geral
Atualmente, não há um padrão de como deve ser um programa de qualidade de vida. Então, apenas por promover campanhas de vacinação ou realizar palestras, muitas organizações consideram fazer o suficiente, mas não é bem assim.
Primeiro de tudo, para desenvolver um programa de qualidade de vida efetivo, é preciso traçar quais são as motivações e objetivos por trás dessa iniciativa. Alguns exemplos comuns são exercer a responsabilidade social da organização, reter talentos e reduzir custos.
Além disso, é essencial planejamento. A organização precisa fazer um orçamento realista, criar um cronograma para a realização de ações e ter indicadores bem definidos para que seja possível alcançar metas de médio e longo prazo e estabelecer uma cultura de cuidado com a saúde que faça parte do dia a dia dos funcionários.
Quais os benefícios de um programa de qualidade de vida?
É amplamente conhecido o papel do capital humano para o sucesso das organizações. Por isso, investir em sua equipe é também encontrar formas de promover o cuidado com a saúde física e mental, integrando diferentes dimensões das nossas vidas.
De acordo com o professor, ao promover atividades que melhorem a qualidade de vida do seu time, é possível aumentar o nível de satisfação com o trabalho, o que pode levar a retenção de talentos na organização. Outra vantagem é que esses programas também podem atrair profissionais qualificados que se identifiquem com as propostas da organização.
Ainda segundo ele, profissionais saudáveis, no geral, são mais engajados no seu trabalho, tendem a ser criativos, produtivos e a estabelecer boas relações com os colegas e clientes.
O professor analisa que ao investir em bem-estar, é possível aumentar o nível de segurança no trabalho, reduzir absenteísmo e presenteísmo e também reduzir os gastos com assistência médica, o que beneficia a todos os membros da organização.
Participação dos funcionários é fundamental
Além de objetivos e indicadores claros e um bom planejamento, o sucesso de um programa de qualidade de vida depende do engajamento dos funcionários.
Embora esse seja um desafio, é possível superá-lo ao envolvê-los na concepção do programa, buscando conhecer suas necessidades e interesses e fazer com que se sintam ouvidos.
Na fase de implementação, o professor Alberto Ogata alerta que “é importante elaborar estratégias efetivas de comunicação e oferecer incentivos para a participação, criando a motivação extrínseca necessária para que os funcionários experimentem as iniciativas”.
Ainda, segundo o professor Alberto Ogata, o ideal é que a organização desenvolva seu próprio programa sob medida: “Em geral, ações pré-formatadas ou adquiridas prontas no mercado não geram o engajamento adequado, pois os trabalhadores podem não se sentir parte da iniciativa”.
Quer implementar um programa de qualidade de vida na sua organização?
Lidar com o estresse e ter uma relação mais saudável com os desafios da vida profissional, por exemplo, são habilidades que podem ser aprendidas pelos seus colaboradores por meio de um programa de qualidade de vida elaborado para as necessidades da sua organização.
Mesmo no regime de home office, é possível fazer avaliações e desenvolver atividades para promoção do bem-estar remotamente.
Para criar o programa ideal para sua organização, você pode contar com o FGV In Company! Desenvolvemos programas de Educação Corporativa customizados pensados exclusivamente para sua equipe!
Clique aqui para saber mais e entrar em contato!